No início da década de 1960, na
cidade baiana de Cachoeira, os jovens Erivaldo, Eraldo e Dadinho formavam mais
um trio de vocalistas, entre os muitos que, seguindo a receita do
famoso Trio Los Panchos, alimentavam o ideal de cantar, gravar discos, e
fazer sucesso na rádio e no cinema.
Timbau, maracas e um violão
constituiam o instrumental de suporte para o trabalho vocal dos rapazes. O nome
peculiar dado ao trio, aliás bastante apropriado, foi tomado de empréstimo a
uma das tantas espécies de pássaros canoros encontrados no Brasil: Os
Tincoãs.
De Cachoeira para a Baía, (como
era chamada a cidade do Salvador) e em seguida para o Rio de Janeiro. Essa foi
a trajectória seguida pelos rapazes até a gravação do seu primeiro LP. O canto
em falsete de Dadinho, trançado com os vocais de Eraldo e Erivaldo, seria
enriquecido com a brilhante participação dos instrumentistas Waldir Azevedo
(cavaquinho) e José Roberto Keller (teclados).
Em 1975 a morte prematura de
Heraldo surpreende os Tincoãs. Eles haviam acabado de gravar a
faixa Banzo, para a trilha sonora da novela Escrava Isaura.
Para manter a formação de trio,
entra Morais, que não permaneceu por muito tempo, mas participou do terceiro
LP, O Africanto dos Tincoãs, editado em 1975. Logo, Badu será o próximo
vocalista incorporado ao grupo, que a essa altura já se tornara um grande
sucesso.
Os Ticoãs na musica com historia e a musica "Banzo"
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