Hoje vamos ter de volta Salif Keita,
ao nosso programa. Ele é único, não só devido à sua reputação (é conhecido como
A voz dourada de África), mas também pelo facto de ser albino e
descendente directo do fundador do Império
Mali, Sundiata Keita. Esta herança significa que Salif
Keita nunca deveria ser um cantor, que é uma função desempenhada por Griots. A sua música é uma
mistura de estilos de música tradicional da África Ocidental, Europa e América e no
entanto mantendo estilo de música islâmica. Entre os instrumentos musicais mais utilizados por
Salif Keita incluem-se balafons, Djembês, guitarras, koras, órgãos, saxofones, e sintetizadores.
Keita nasceu em Djoliba. Ele fora ostracizado devido ao
seu albinismo
que é um sinal de azar na cultura Mandinka. Abandonou
Djoliba e foi viver em Bamako em 1967 para se juntar a banda Super Rail Band de Bamako. Em 1973, Salif Keita
juntou-se a banda Les Ambassadeurs. Keita e Les
Ambassadeurs fugiram da instabilidade política do país, em meados de 70, para Abidjan, Costa
do Marfim mudando o nome da banda para Les Ambassadeurs Internationales.
Esta banda ganhou reputação internacional na década de 70 e em 1977 Keita recebeu o prémio
National Order do presidente da Guiné, Sékou Touré. Keita mudou-se para Paris em 198 com o objectivo de
prosseguir a sua carreira.
Com mais de 15 discos no
mercado, vamos ouvir a musica “Madan” do seu disco Maffou de 2002, disse esse
que conta com a participação de Cesária Évora na musica Yamore.
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