Num espectáculo de teatro ou
dança tudo é importante e todas as áreas devem estar lado a lado para que o
resultado final seja o melhor, o que mais satisfaça o público. A harmonia entre
todas as áreas deve ser fundamental. No que diz respeito à “luz”, depois de
conversar com o encenador, ou coreógrafo, o objectivo, para além de ser fazer
ver o actor, ou bailarino, é criar os momentos mais tensos, os mais dramáticos,
ou mais cómicos, ou qualquer outra mudança emocional em cena, bem como mudanças
de cena, as noites, os dias, os interiores e os exteriores e para isso temos a
ajuda de “uns” amigos muito importantes que são os filtros de cor.
Por vezes há encenações, ou
coreografias, totalmente desprovidas de cenários, ou adereços, mas com a
iluminação certa podemos transpor o público para o ambiente, ou espaço, onde
decorre a cena. É claro que se pode só iluminar ao actores, ou bailarinos, com
o chamado geral que se liga no início e se desliga no fim, mas o espectáculo
não terá o mesmo brilho.
Permitir que o técnico esteja a
altura dessas demandas será realizado a partir do dia 14 de Abril, uma oficina
de iniciação à Iluminação para teatro e dança, pelo Centro Cultural Português
de Mindelo e que terá a duração de 32 horas a decorrer no CCM. Saiba mais sobre
a formação pelas explicações de Paulo Cunha, dadas ao 40 Graus de Morabeza.
Sem comentários:
Enviar um comentário