Musica com Historia 310714404

Les Bantous de la Capitale é um dos mais influentes e duradouro grupos na história da música do Congo (República agora Democrática do Congo). Formada em 1959, a banda teve um papel importante na introdução e crescente popularidade de Boucher, que dinamizaram a influencia do rumba cubana e soukous. Inicialmente co-liderada por saxofonistas Dieudonne "Nino" Malapet e Jean Serge Essous, Les Bantous de la Capitale deixou a sua marca com uma série de singles. O Gbrupo resistiu a várias mudanças de pessoal. Quando Essous escolheu permanecer em Paris depois de gravar com o grupo, Malapet assumiu a liderança. 

Apesar dos obstáculos geográficos, Essous continuou a tocar com a banda. Quandop o governo congolês decretou política cultural oficial, “Authenticit 67”, Les Bantou de la Capitale perdeu de vários músicos Os substitutos foram encontrados e Les Bantous continuou a fazer excursões e gravar com novos cantores como Kosmos Kapitza, Pamelo Mounk'a e Tchico Tchicaya. Os Guitarristas eram ex membros de Franco & Ok Jazz, Nedule Papa Noel e Samba Mascott.  

Vamos ouvir um tema de 1964 de Les Banbtou de la Capitale, “Kumbele, Kumbele”.

Musica com Historia 300714403

Musica com Historia com o cantor, compositor e instrumentista Beethova Obas. Nascido no Haiti em 1964, Obas é filho de um pintor e músico morto pelo regime do ditador Duvalier em 1969. Sua música divulga mensagens de paz, tolerância e ecologia. Seu primeiro disco foi lançado em 1990, Le chant de liberté, mas foi com o segundo, Si (1993), que atingiu o topo e chegou à Europa. 

Seguiram-se La Presse (1996) e Planet là (1999), dedicado a um tema particularmente importante para ele, o meio ambiente. Com Kè’m Poze (2003), cuja tradução quer dizer “Estou sereno”, confirmou um estilo que se tornou sua assinatura. Em seu disco Pa Prese, mostra suas influencias da música latina e caribenha. 

Vamos ouvir “Couleur Café”  de Beethova Obas.

Musica com Historia 290714402

Música com Historia apresenta a mezzo-soprano grega Alexandra Gravas. Em seu CD "Songbook 1 - On the wings of love", ela mostra sua voz e belas canções, com influências do jazz e da música erudita.

Alexandra Gravas estudou musicologia, filosofia e filologia germânica na Universidade de Frankfurt. Em Londres, fez estudos avançados de canto. Suas gravações incluem obras sinfónicas e seu repertório, diversos estilos musicais. Sua jornada artística a conduz a todos os continentes. Possui o talento especial de realizar os seus recitais de maneira envolvente que encanta o seu público. 

Alexandra Gravas na interpretação de Beautiful city, uma composição de Omorfi Poli.

Alexandra Gravas “Beautiful City”

Musica com História 280714401

O “Música com Historia” apresenta, o Baka Beyond, grupo que mistura música celta e africana. O conjunto foi inspirado no povo Baka e se consolidou por volta de 1992, quando o vocalista Su Hart e seu parceiro, o guitarrista Martin Cradick, viajaram para o sudeste de Camarões para viver com a tribo inspiradora na floresta tropical. As mulheres Baka reúnem-se antes do amanhecer para cantar, encantar os animais da floresta e garantir que a caça dos homens seja bem sucedida.

O grupo gravou dois álbuns com músicos da tribo Baka, o “Spirit of the Forest”, lançado em 1994, e o “The Meeting Pool”, lançado em Outubro de 1995. Em 1998, o Baka Beyond lançou o “Journey Beyond”, projecto com muitos convidados, incluindo músicos do Senegal, Bretanha, Serra Leoa, Congo e Gana, bem como Camarões e Grã-Bretanha. O grupo é formado por músicos de vários países, principalmente da Inglaterra e Camarões. 

Baka Beyond “Sogo”. 

Música com História 250715400

Lokua Kanza. Nascido em Bukavu, no leste da República Democrática do Congo (ex- Zaire), sua mãe nasceu nas montanhas de Ruanda, região conhecida por sua refinada música que contempla uma beleza especial nas melodias. Quando criança,  cantou em coros de igreja e queria ouvir o jazz - era assim que se referia a toda música de James Brown.

Disse que aos 13 anos viu um concerto de Miriam Makeba e, naquela noite, decidiu tornar-se cantor. Quem o incentivou primeiro foi um amigo, Ray Lema, que o presenteou com seu primeiro instrumento, uma guitarra. Logo depois, entrou para o Conservatório de Kinshasa para estudar violão clássico, teoria musical e harmonia. Com sua formação tradicional, popular e erudita, aos 19 anos, era nomeado director da Orquestra do Balé Nacional de Kinshasa.

Lokua Kanza gravou vários discos, muitas vezes com pequenos coros utilizando vozes femininas,  e tornou-se muito conhecido como uma das principais vozes da África no mundo.

Lokua Kanza na interpretação da musica “Moninga”.